NUTRIÇÃO MÍNIMA PARA A REGENERAÇÃO DE PASTAGENS: TECNOLOGIA A SER FORTALECIDA NO ESPÍRITO SANTO
DOI:
https://doi.org/10.54682/ier.v.15.p94.105Palavras-chave:
capim, degradação, calagem, adubação fosfatadaResumo
A pecuária é uma atividade de suma importância para a economia do Espírito Santo. Contudo, devido à elevada taxa de lotação animal e, especialmente, ao manejo inadequado da fertilidade do solo em áreas de pastagens, estas constituem a maioria das áreas degradadas do estado. Isso gera consequências extremamente negativas para o meio ambiente e para sua economia. A regeneração dessas pastagens degradadas deve ser realizada com o uso de uma tecnologia eficiente, simples, econômica e de fácil adoção. A principal forrageira plantada no Espírito Santo é a braquiária (syn. Urochloa), por isso, a regeneração é direcionada para esse tipo de pastagem. Os nutrientes mais responsivos em produtividade para essa gramínea são o cálcio (Ca), o fósforo (P) e o nitrogênio (N). Entretanto, os adubos nitrogenados são muito mais caros e estão sujeitos a perdas de diversas naturezas, especialmente volatilização e lixiviação. Porém, algumas teorias e observações indicam a possibilidade de não aplicar esse insumo na regeneração de pastagem. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi apresentar o conceito e recomendar a “nutrição mínima para a regeneração de pastagens”, bem como pormenorizar as razões que a justificam e as observações e teorias que a sustentam. Com base em discussão detalhada, pôde-se definir que a “nutrição mínima para a regeneração de pastagens” se mostra como uma tecnologia que deve ser adotada e incentivada como forma de modificar o painel de degradação a médio prazo, no sentido de favorecer o desenvolvimento positivo da cadeia produtiva da bovinocultura capixaba.
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