RELATO SOBRE O PROJETO DE EXTENSÃO EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL: MULHERES RURAIS NOS MUNICÍPIOS DE ALEGRE E GUAÇUÍ
DOI:
https://doi.org/10.54682/ier.v.15.p132.139Palavras-chave:
agricultura familiar, segurança alimentar, educação alimentarResumo
Na rotina de trabalho das equipes envolvidas no referido projeto, foi possível observar que as famílias inseridas
no campo, muitas vezes, têm deixado de lado uma alimentação saudável e substituído por alimentos não saudáveis. A
partir dessas reflexões, nasceu a ideia de desenvolver este projeto, o qual teve como objetivo geral promover a melhoria
da saúde e qualidade de vida das mulheres rurais dos municípios de Alegre e Guaçuí por meio das estratégias de educação
alimentar e nutricional. Participaram das atividades desenvolvidas no projeto mulheres de duas comunidades rurais de
Alegre, envolvendo o assentamento Floresta e a comunidade Sumidouro. Em Guaçuí participaram mulheres rurais de seis
comunidades, envolvendo os assentamentos Luiz Taliuly Neto e Florestan Fernandes, e as comunidades São Pedro de Rates,
Córrego do Apolinário e Santo Antônio e a comunidade quilombola Córrego do Sossego. Como objetivo, buscou-se trabalhar
a temática da segurança alimentar e nutricional de forma compartilhada entre as instituições: Incaper, Ufes, prefeituras
municipais de Alegre e Guaçuí e comunidades rurais, promovendo um intercâmbio e construção de novos conhecimentos.
Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se metodologias participativas, como encontros e oficinas. O projeto promoveu
oportunidades para as mulheres fazerem escolhas mais saudáveis em relação à alimentação por meio das oficinas e pelas
trocas de conhecimento em relação à alimentação. Pode-se citar como exemplo a implementação das hortas domésticas
e o encontro “Refletindo sobre a alimentação”, os quais tiveram como objetivo o estímulo à diversificação de gêneros
alimentícios. Além disso, o projeto incentivou o uso da tecnologia com utilização do secador de alimentos para
aproveitamento/agregação de valor de matérias-primas produzidas no meio rural para que as famílias consigam aumentar
o tempo de prateleira dos produtos in natura, diminuindo perdas e desperdícios. Sobretudo, respeitando os princípios da
agroecologia e da cultura local, de modo a promover a valorização do trabalho feminino no campo, pois as mulheres rurais
poderão comercializar o excedente da produção nos programas voltados para o fortalecimento da agricultura familiar.
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